Como qualquer outro esporte, sobretudo coletivo, a oscilação técnica de todos aqueles envolvidos com prática esportiva é um fato inconteste. Se as equipes oscilam para cima ou para baixo, a arbitragem também tende a oscilar. Mas o quadro atual parece mostrar uma queda técnica acentuada em diversas áreas da arbitragem (sobretudo Leis do Jogo, Protocolos e posicionamento em campo - este ultimo interfere diretamente na chamada "condução do jogo"). O ideal é que em um País onde se deseja estruturar definitivamente o Rugby, a arbitragem esteja, tecnicamente falando-se, alguns "metros" à frente em relação ao jogo que arbitra, ou seja, que a arbitragem tenha maior e melhor entendimento do jogo (como um TODO) do que as equipes que estão em campo. Isto é o mundo ideal e já tivemos isto entre anos. Tecnicamente falando a arbitragem no geral parece estar abaixo dos jogos que "arbitra". Trata-se de um cenário pouco motivante para todos os envolvidos e perigoso em diversos aspectos.
Parece sempre existir carência de bons árbitros. Nunca parece estarmos suficientemente "abastecidos" de árbitros que possam "dirigir" os jogos. Aumentar a quantidade gera competitividade mas gera trabalho em excesso para formadores de árbitros e num País enorme como Brasil fica difícil atender toda a demanda. Daí, motivar e aproveitar cada jogo para "treinar" e dar "feedbacks" aos árbitros parece ser a solução mais imediatista e oportuna para obter-se algum resultado aparente.Buscar como objetivo principal a valorização do elemento arbitro. Não porque tem que ser, mas porque "ele" merece como "cumpridor" da sua função. Mesmo que tecnicamente seja fraco, ainda assim um árbitro que se prontifica a arbitrar deve ser valorizado.Qualquer boa gestão deve valorizar o empenho, perseverança, dedicação e comprometimento daqueles árbitros que assim se apresentarem. Fornecer apoio de diversas formas entre elas moral, técnica, material e financeira, sempre de forma apolítica. A "política" destrói este grupo.
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