Tenho passado os últimos tempos observando bastante a trajetória do rugby feminino pelo mundo e em especial pelo Brasil. Sempre me pergunto, o que falta para elas se tornarem as TOP 4 do mundo? Porque as TOP 12 já são, na América do Sul nem se fala, a régua delas é alta, já no continente das Américas falta alguma coisa e pelo resto do globo precisamos de mais.
Volto a dizer que não podemos e nem devemos entrar na zona de conforto nunca e pensar que elas já estão classificadas para os 2º Jogos Olímpicos e sejam uma modalidade consolidada, pelo menos para o COB, que já trabalha com quem tem chance de medalha e pela última e "inovadora" ação, não colocou na lista de isolá-las para treinar duro esse ano que antecede o Jogos em Tóquio.
Temos meninas em todas as regiões do Brasil com um enorme potencial e que sim deveriam estar atuando mais e mais em torneios, etapas e amistosos para que no campo ganhassem mais minutos de jogos, erros,acertos, lições e provas de que é necessário para vencer e perder mas lutar até o fim.
Além da avaliar a parte física, fisiológica, temos que trabalhar muito a parte da alimentação, treinamentos, psicológico e saber até quanto a "fome" é grande para o desafio que quer passar.
Estar nos Jogos Olimpícos deve ser motivo de orgulho mas não para disputar e sim para competir, perder ou ganhar mas ir para o topo e não para dizer que foi. Esses jogos representam muito mais do que etapas de mundial. Abre portas e mais portas para os atletas que não devem ser esquecidos nunca.
A história não permite isso, em outras nações ser olímpico já é uma grandeza, medalhista outro patamar e ouro nem se fala. Phelps, nadador dos EUA, ganhou 1 milhão de dólares por medalha conquistada, só dos patrocinadores, imagina só? Por que não sonhar e lutar para isso.?
Parabéns meninas e agora indo para as cabeças em Tóquio 2021!!!!!
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