Vivemos um período de muitas
conquistas de todos os lados, mas hoje em especial, gostaria de contar histórias que talvez muitos de vocês não saibam, mas de certa forma ajuda as
nossas meninas do rugby a se estimularem na busca de uma medalha em Tóquio, até
porque elas estão lá e ninguém fala, apenas se fala do Super Rugby e outras
competiçoes que não são do "Mundo Vira-Lata" aqui
do Rugby Fora do Eixo.
Por exemplo, brasileira Aída dos Santos foi
a única mulher da nossa delegação nos Jogos de Tóquio 1964.
A
atleta conquistou o inédito quarto lugar no salto em altura, ainda que tenha
ido sem uniforme, tênis ou técnico.
Infelizmente,
por ter feito críticas ao Comitê Olímpico, Aída foi cortada da seleção perto do
início dos Jogos de 1972.
A conquista de Aída permaneceu única
até ser superada pelas jogadoras de vôlei de praia Sandra Pires e
Jacqueline Silva, nos Jogos Olimpicos de Atlanta, em 1996. A dupla ganhou o
primeiro ouro feminino na modalidade e colocou, mais uma vez, a
participação das mulheres nos jogos em destaque. Sem esquecer do basquete de Paula e Hortência,
prata, no mesmo ano.
A 1ª medalha de
ouro individual só veio em Pequim, com Maureen Maggi, no salto em
distância, após muitos obstáculos na carreira dessa brilhante atleta
do atletismo.
Mesmo sendo o
futebol, nossas equipes femininas superaram dificuldades para atingir algumas vezes
o pódio olímpico,
enfrentando o preconceito no país do futebol.
O vôlei feminino sofreu muito pelos caminhos do esporte para chegar no patamar que está hoje. Por isso trabalho e foco, dentro e fora do campo.
Por isso mulherada, vamo lá, quem sabe Tóquio pode ser a vez de vocês.
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