Um "messias" que acreditava no esporte

Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, nascido em São Paulo em 1926 e que cresceu empresarialmente no Rio de Janeiro, morreu nesta 3ª feira, 12 de janeiro, aos 94 anos, em Sintra, Portugal, onde vivia, há décadas, e será enterrado no mausoléu da família, em Braga. Braguinha fundou o maior grupo segurador do Brasil (a Atlântica-Boavista, atual Bradesco Seguros, vendida 100% para o Bradesco) e se destacou como um empresário ousado e à frente do seu tempo. 
Torcedor fanático do Fluminense, do qual era benemérito, foi mecenas e amante dos esportes e atletas jovens (Ayrton Senna e Guga), sendo o 1º patrocinador do vôlei (Atlântica-Boavista). 
Torcia, mas não era apostador. Isso fez diferença na parceria dupla entre a Atlântica-Boavista e a Sul América, com o Bradesco, em 1973
Para os poucos jovens que não conhecem, o Braguinha, ele não foi o "messias" de muitos esportes mas sim acreditou em jovens talentos e esportes ainda embrionários que precisavam ser acreditados e os projetos que os fizessem grandes, talvez no rugby pudesse ser o mesmo, mas não financiar adultos e sim jovens promessas ou clubes que certamente podem germinar e fornecer frutos magnificos. Todos que citei não eram nada até o olho de empreendedor enxergar neles verdadeiros campeões  do mundo e que fariam história. 
Tive a honra de conhecê-lo, rapidamente, em Portugal na 1a vitoria de Senna, na F1, em 1986, se não me engano.
Que paixão e que visão de negócios. 


 

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