Muito mais do que chegar a uma Copa do Mundo de Rugby, um país precisa se estruturar em muitos aspectos internamente e não criar um único time profissional, com bons jogadores, que de uma hora para outra ficam velhos, se machucam, vão jogar fora ou simplesmente tomam outros caminhos esportivos e pessoais.
Para quem acha isso um crítica, tenha certeza que é uma reflexão porque numa federação devemos ter pessoas que não vivem só do rugby e sim pessoas que vivem o esporte brasileiro de forma geral. Temos sim que sair da bolha que há 10 anos não conseguimos perceber que fora dela há muitos ensinamentos. Ter jogado rugby ou gostar de rugby não te qualifica para poder colaborar em muitos aspectos do nosso esporte. Entendo que os problemas e situações a curto prazo devem ser resolvidos mas o mais importante são os assuntos a longo prazo.
Vamos considerar 15 grandes equipes/clubes/times de rugby do Brasil, contemplam todas as necessidades que um clube tem que ter para jogar na 1ª ou 2ª divisão no Brasil? A resposta é categórica, não. Com a exceção do Melina/MT, que é um clube inteiramente profissional e que vem ao longo dos anos acrescentando um item a mais no seu repertório. O pior que está numa federação não filiada, não é um contra senso da CBRu?
Pois bem, nossa confederação não exige ano ano que cada um dos clubes tem que alcançar em metas para se manter na elite do rugby. Mesmo ela na sua estrutura burocrática menos preza necessidades básicas para sair da bolha. Quero pesquisar no CNRU e não consigo coletar dados, jogos, números, informações que poderiam gerar conteúdos de avaliação de evolução ou não.
Os valores do esporte são magníficos e tento segui-los no meu dia a dia, mas precisamos incluir outros valores que nos faça ser adultos no trato do nosso esporte.
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