Quando ouço um atleta da seleção falar que na seleção é mais profissional do que o clube, me causa tristeza em perceber que o atleta veio do clube e os objetivos de um clube são completamente diferentes da seleção. Porque foi o clube que ele se formou, como atleta e criou condições de ir a seleção e não o inverso.
Sinceramente é uma cultura de ser craque de seleção e não o craque de clube para seus torcedores. O Brasil e suas seleções, por culpa de todos dirigentes não conseguem fazer que a equipe nacional tenha identificação com o público deles porque ninguém vê seu ídolo jogando. Muitas vezes esse atleta nem joga num clube do Brasil ou de fora. Nenhuma ação de aproximação com velhos e novos torcedores do rugby e isto não vem de hoje e sim desde o tempo que o atleta se oferecia para treinar na seleção e nunca aparecia nos treinos do clube.
A ex-1ª dama do Brasil, Dra Ruth Cardoso (esposa falecida de FHC) dizia que ser profissional é aquele que usa 100% de sua capacidade física e intelectual para um bem comum e de forma regular, 1 hora ou 24 horas do dia, tanto faz se ganha ou não ganha algum dinheiro. Essa mesma ideia foi dita pela Viviane Sena no Instituto Ayrton Sena, então vamos ou não amadurecer, nessa história mal contada no rugby e fazer nossos atletas trabalharem duro na sua realidade para depois se encaminhar para uma seleção de verdade.
Um clube, como qualquer empresa deve crescer e atender requisitos para ser federalizada e não esperar nem da federação ou confederação ensiná-la a ser organizada afinal vivemos numa sociedade onde esperamos sempre que alguém nos permita a entrar e ninguém precisa entrar. As federações criam parâmetros e se você atende fica e se não atende vai embora e vai se construir.
Estamos há um ano sem jogos de clubes e aí vejo um oficio da CBRu dizendo que teremos o campeonato de seleções de base. Brincadeira de mal gosto mesmo.
Creio que a bolha que vivemos ultimamente tem feito mal a esses dirigentes.
Pois bem. Critica aí e de sua opinião afinal todos tem opinião mas solução não.
Grande Marcio. Concordo com a falta de cultura de clube. Concordo com a questão da busca por um pseudo profissionalismo e seus motivos equivocados. Mas com relação aos clubes. Mantenho a minha opinião de que é impressindivel que a CBRu ajude em sua estruturação.
ResponderExcluirA CBRu tem que criar parâmetros esportivos porque de resto o clube é um negócio que os associados vão gerir conforme os objetivos s serem alcançados. Os mais competentes ficam e os piores vão embora. Trabalho trabalho e mais trabalho. Cbru avalia e se os parâmetros não forem atingidos não vai para a onde deseja.
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