Quando vejo essa franquia dos Cobras, Jaguares, Olímpia Lions, Cafeteros Pro, Selknam e Peñarol, me causa um pouco de incomodo, não pelos times e nem pelos jogadores mas sim pela forma. Comparativamente ao basquete dos EUA, as franquias lá representam uma estrategia de marca com cidades, produtos e serviços, literalmente um negócio que visa um lucro enorme em muitos setores da economia local e nacional, claro e muitos jogadores são criados, desenvolvidos, muitas vezes exportados e a confederação tira proveito disso formando grandes seleções para os mundiais e Jogos Olímpicos.
Quem se lembra do verdadeiro "Dream Team" foi convocado para Barcelona 92 com 10 atletas profissionais conhecidos da NBA, 1 pouco conhecido da liga secundária e o ultimo oriundo das universidades americanas.
É muito importante que a imagem dos Tupis com Cobras devem ser separadas e bem distintas afinal seleção é uma coisa, os melhores do país e os Cobras é uma escolha dos franqueadores. Por isso usar a CBRu e seu Staff para trabalhar num projeto empreendedor e diferenciado está errado. O rugby nacional precisa ser olhado e trabalhado de forma distinta, onde cada um tem seu papel.
Base, clube de formação, clube social, clubes ou times menos expressivos, universitários, escolas/colégios, públicos e privados e clubes de rendimento e seleções regionais.
E onde estão nossas mídias....quietas e babando o ovo como sempre.
Essa sobreposição é perigosa porque não saímos de uma bolha e com isso não crescemos e nem nos tornamos independente culturalmente, economicamente e politicamente.
Abraços e bom final de semana.
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