Final de semana demonstrou mais uma vez que clubes completos e fortes acabam ficando nas primeiras posições. Também gostaria de enfatizar que clubes de RUGBY FORA DO EIXO cresceram e se fortaleceram a "olhos vistos". Falta, mas já vimos um a dois degraus a mais, no desenvolvimento de regiões, por vários motivos. Principalmente o Centro Oeste com o Melina/MT, Vila Nova/Universo / Goianos/GO e do Nordeste, Delta/PI.
O Melina, além de um líder e dono forte no clube, soube captar atletas de Cuiabá, Nordeste e estrangeiras (venezuelanas e francesas) que estavam soltas pelo pais e pelo exterior, deu todas as condições , físicas, financeiras e afetivas, longe de São Paulo ou RJ. Sua capacidade de agregar e gerenciar as pessoas conseguiu não só um clube mas sim um empresa com foco e objetivos claros. Trouxe os melhores em cada área de atuação e dando as diretrizes a serem seguidas. Em dois anos de Pandemia não ficou com receio e foi em frente enquanto o rugby brasileiro viveu um desamparo. O Piauí, com o Delta, também cresceu o que pode e com apoio do Michel e sem esquecer dos Goianos que alcançaram parcerias com clubes maiores de Goiânia/GO, dando maior visibilidade regional. São clubes grandes, atualmente.
No sudeste, Pasteur, Band, Jacarei e São José, principalmente, sofreram, mas suas comunidades se mantiveram ativas e unidas para o bem de meninos e meninas e as informações e atividades importantes foram realizadas para que nada ficasse dispersos.
Quero ver os estados como o Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco e os outros em 2022 fazendo presença.
Uma equipe não é um clube, o clube é uma associação de muitas pessoas com o mesmos objetivos. É só ver quantos atletas vieram da base, quantos anos estão jogando juntos, de projetos sociais, idade que começaram e que cada um vê o rugby na vida deles. Uma equipe joga e pronto. Poli vem trabalhando para ser um clube e já cresceu bastante, mas SPAC sofreu e vem sofrendo algumas falhas do passado, mas vai voltar a ser tão grande que já foi.
Parabéns a todos, e que 2022 seja um ano de maior protagonismo desses clubes, afinal serão eles os que abastecem a seleção de 7's e de XV.
Hora de agregar nosso rebanho de fãs, torcedores e todos que desejam fazer o rugby, um esporte grande NO Brasil e não só DO Brasil.
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