Todos nós queremos ter equipes, nos clubes de rugby, fortes e competitivos, com diferentes do objetivos de uma seleção nacional, que escolhe quem ela quiser para fazer parte do grupo, um clube tem que formar e captar jogadores na época correta, para ir construindo um time em cada categoria. Nem sempre ganhando, é claro, mas sim, com capacidade de competir com os primeiros lugares.
Observando os últimos 10 anos de rugby no Brasil, ficou evidente que clubes mais sólidos e vencedores são aqueles que suas comunidades (cidades ou associados) se agruparam tanto pelo um bem comum, que é o clube, São José, Jacareí, Pasteur, Poli, Curitiba, Farrapos, entre outros, ganharam ou ficaram mais em evidencia no mundo esportivo. Sem esquecer o Melina e Delta, clubes completamente fora do eixo e que tiveram um papel de destaque também nesse cenário
Como o Rugby Fora do Eixo está há muito tempo no rugby, já viu clubes campeões minguarem, depois de um tempo de conquistas, glórias e me assusta muito, e vejam a fase atual do SPAC, SP Band Saracens, BH, Rio Branco e Niterói. Não que vão acabar, mas vão sofrer se as comunidades não discutirem como agir um conjunto ações que possam sim, ter altos e baixos, mas sempre serão sustentáveis como clubes a longo prazo. Porque desejamos a "morte" de um adversário? Esse desejo leva a própria "morte" do seu clube.
Só para recordar do Alphaville, Nippon, Medicina, Federal, Domus entre outros mais, desapareceram na linha do tempo.
E aí me pergunto, CBRu quais são critérios para estar no Super 10, Super Sevens, ou outro torneio de rendimento no país?
Não temos um modelo que de referencia, a quem deseja crescer e desenvolver e a quem não. Um modelo estruturado e claro, ajudaria o "fair play" administrativo e de gestão esportiva de clubes pelo país. Afinal somos um pais de 200 milhões de pessoas, com 5 regiões distintas, será que não podemos ter pelo menos 20 grandes clubes espalhados pelo território nacional?
Estamos longe disso, mas bem longe mesmo, queremos ser um estáveis sem ter passado pela difícil fase de construção das bases sólidas..
Esse conceito cabe as entidades regionais que misturam muitas vezes uma "Ferrari" com um "Lada" na mesma pista, com isso a competição não existe de verdade e desmotiva quem ganha ou também quem perde.
Boa semana e bom retorno aos clubes em geral do Brasil.
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