Profissionalização dos clubes é urgente no rugby.

Falar de profissionalismo no rugby, no Brasil, gera confusão enorme, mas a maior confusão é não perceber que os valores que o rugby são ensinados na base desses mesmos clubes e não tem nada haver ser ou não profissional.

O Brasil tem condição de ter 10 a 12 clubes  profissionais e não só atletas com salário, mas profissionalização são as ações dentro e fora do campo. Um clube tem que ser independente financeiramente, executar orçamentos, gerar rendas, fãs, torcedores, transmissão e parceiros que possam divulgar uma marca com os valores que batem com os valores de ambos e acima de tudo juntos definirem seus caminhos a longo prazo pensando no negócio em conjunto. Confederação apenas faz a gestão das seleções e calendário de cada ciclo olímpico e mundial.

Nossa bolha ser acredita, para ser profissional é aquele que está no NAR apenas, mas não é isso, não pode ser a verdade absoluta. Uma confederação não é responsável para formar atletas e sim pegar a nata dos atletas do país e usá-los no calendário de disputas internacionais no XV e no Sevens. Franquias não são clubes e nem seleções, conceito muito errado que está sendo absorvido por nossa comunidade.

Foto apenas ilustrativa

Para ser clube profissional tem que se construir critérios bem claros, que cada clube vai construindo e devem ter um prazo para todos chegarem no mesmo patamar. Esperar que os outros façam por vocês, é preguiça mesmo.

Faz tempo que falo que as escolas e universidades devem ser os braços desses clubes e não o mais importante. Reter atleta é mudar muito mais do que encontros virtuais e sim atitudes de políticas públicas educacionais e esportivas em conjunto.

Por isso, San Diego/RS, Charrua/RS, Farrapos/RS, Desterro/SC, Curitiba/PR, Pé Vermelho/PR Pasteur/SP, SPAC/SP, Band/SP, SPAC/SP, São José/SP, Jacareí/SP, Poli/SP, Niterói/RJ, BH/MG, Melina/MT e outros, trabalhem juntos para o bem comum.

Quem quiser entra no clube, cresça e se desenvolva de verdade sem choro.

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