O ano de 2022 está acabando e sim já devemos pensar em 2023, afinal a vida não pára e o rugby precisar seguir uma rota bem definida e clara para que nosso esporte cresça e se desenvolva ao mesmo tempo.
A Federação Paulista de Rugby lançou essa ideia nas suas redes sociais, mas o conviete é para os filiados e muitas vezes é necessário outras vozes serem ouvidas e furarem a bolha.
O Rugby Fora do Eixo sempre foi uma voz que busca um aprimoramento do nosso esporte, apesar de alguns não acharem que tenho direito.
Antes de mais nada quero lembrar que as federações devem cobrar da CBRu esse calendário nacional para que não haja conflitos de datas e interesses entre clubes, patrocinadores e atletas e no fim todos ganham não só esportivamente.
A federação deve definir critérios de qualificação para 1ª e 2ª divisões e uma de desenvolvimento. Critérios esse ajuda para que cada clube vá se construindo e buscando metas definidas e alcançar melhores níveis, não só no campo, mas fora das 4 linhas.
Regionalização também pode ajudar em muito diminuindo custos e tempo para o planejamento.
Quero lembrar que estamos no século XXI e com muitos sonhos, mas vivemos com o mesmo discurso da década de 80 do século XX.
Chega de juntar um "bando", distribuir as camisas e jogar. A várzea no futebol e as Ligas das Escolas de Samba (RJ e SP) são mais organizadas
O rugby precisa de mais para ser muito mais do que temos.
O "desnível" técnico e administrativo, em 2022 foi gritante e Super 12 e Paulista juntos, sim é uma aberração esportiva e comercial.
Seleção é fundamental, mas os clubes, universidades, a base, as escolas, os projetos sociais de NORTE a SUL não se podem esquecer.
Se queremos atingir Copa do Mundo e Jogos Olimpícos devemos repensar um novo modelo e não repetir os mesmos erros. Entre eles buscar atletas prontos no exterior.
"Ou as cabeças mudam ou se mudam as cabeças."
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