Não sei o que pensar da classificação final das "Yaras". Elas mantiveram a vaga no circuito mundial para o próximo ano, mas só ganharam dos times mais fracos e perderam para países sem experiência como a Polônia. Parece que estão apenas mantendo a posição sem avançar. Em três anos, não avançaram.
Seria melhor mudar o processo completamente, seguindo o exemplo da Irlanda talvez. Continuar passando três horas por dia na academia e soltar a bola no primeiro contato não serve para nada. Já conhece meu ponto de vista: buscar outras meninas com biotipo mais adaptado ao rugby de sete e cobrar delas.
Sim, mas esse ano foi triste e desmotivante. Essa última etapa foi desanimador. Até a Polônia ganhou do Brasil. Portugal também está crescendo, vem aí uma geração sub-18 promissora. Muitos migrantes e descendentes de Angola.
Os angolenses têm um tempo livre na academia para trabalhar a técnica, habilidades e treinos específicos, enquanto os brasileiros precisam passar tempo na academia. Quero repetir e enfatizar que nem tudo é responsabilidade da equipe técnica e da CBRu nos resultados das Yaras. Muitas delas estão no circuito mundial há alguns anos e não vejo um ambiente voltado para a busca de melhor desempenho e a raiva de perder.
Assim como as jogadoras da Nova Zelândia, Irlanda e Grã-Bretanha, elas estão representando um país. Tudo o que é compartilhado nas redes sociais ajuda a construir uma imagem do que são.
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