Quando uma escola concede férias apenas aos professores em julho, sem estender esse período aos alunos, e os pais só podem tirar férias no final do ano, isso afeta negativamente o processo educacional e social das crianças. Essa situação resulta em perda de tempo, qualidade e falta de estímulo para que eles possam progredir e aprender mais. Por esse motivo, é responsabilidade do sistema educacional estabelecer um calendário anual com antecedência, preferencialmente em outubro do ano anterior, que contemple todas as possibilidades de dias letivos, eventos, aulas, avaliações e outras atividades recorrentes na instituição.
E quanto ao rugby? Sem um calendário definido em outubro do ano anterior e, pior ainda, com um calendário que concede férias aos atletas centralizados, em julho, impedindo-os de jogar nos clubes de origem nos principais eventos da mesma entidade, os clubes acabam prejudicados, mesmo que sejam bem organizados. Por que estou mencionando isso aqui? Durante a semifinal da Copa do Brasil, pude observar uma das equipes jogando sem seus principais jogadores. É lamentável, pois foi uma partida importantíssima e boa, mas poderia ter sido muito melhor e um espetáculo mais completo se contasse com suas principais estrelas e talentos.
Para
que o rugby alcance grandeza, tanto em tamanho quanto em qualidade, é
fundamental que ajustemos esses pontos para promover uma gestão esportiva mais
eficiente e profissional. É essencial que clubes e seleções trabalhem em
harmonia, em vez de adotarem uma postura antagônica, reconhecendo a importância
mútua. Devemos valorizar a contribuição dos clubes na formação desses atletas,
pois são eles que desempenham um papel fundamental nesse processo. Será que
isso é um pedido excessivo? Eu não acredito.
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