Acordei hoje angustiado em saber o que escrever no meu blog para vcs pensarem um pouco.
Liguei a TV e estava reprisando a maratona dos Jogos Olimpícos de 2004, em Athenas e lá estava o maratonista Vanderlei Cordeiro e não sei se os mais jovens se lembram o que ocorreu?
Em torno 35 km da competição, apareceu uma figura estranha e agarrando o nosso maratonista, que vinha em quase ritmo de um relógio e só quem corre sabe o que o organismo sente numa parada brusca como foi.
Por isso digo que não adianta fazer uma grande corrida, num evento como esse, que tem a maratona como última e derradeira atividade do mega evento que são os Jogos Olimpícos. Muitos eram os seguranças em volta, mas a cena que me impressionou mais foi um senhor de barba partiu para cima e ajudou a se livrar do intruso porque via uma grande barbaridade neste ato.
Vanderlei continuou correndo mas perdeu a medalha de ouro inédita para o Brasil e ficando com a medalha de bronze, atrás de um italiano e um americano, dos bons também. Mas sua chegada no lendário Estádio Panatenaico foi uma ouvação enorme ao atleta e quase heroi na história dos jogos olimpícos. Apesar de ter sido há 16 anos atrás, eu ainda me emocionei pela cena e com a certeza, a vitória seria o prêmio maior para o atleta que vai, treina, treina, estuda, disputa, viaja e uma hora ganha. E era a hora dele.
Mas o que vamos refletir com esse fato, é que um esporte nas 4 linhas é muito importante, mas fora delas é fundamental para que o jogo, competição, corredor, saltador, lutador tenham tranquilo para exercer sua função. E um maratonista, é só ele e mais ninguém.
Viva nosso Vanderlei Cordeiro, o maratonista mais reconhecido no mundo, pelo bronze e não pela de ouro.
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